Química No Brasil
A melhor e, ainda, a mais completa descrição da história da química no Brasil é o capítulo escrito por Heinrich Rheinboldt para o livro as ciências no Brasil, organizado por Fernando de Azevedo. Esta história ganha um novo impulso com o livro a indústria química e o desenvolvimento do Brasil 1500-1889, publicado em 1996, por Ernesto Carrara Junior e Hélio Meirelles, o qual completa uma lacuna que faltava na história da química brasileira.
Esse texto deve ser visto como um ensaio, por não ter a profundidade de um artigo acadêmico, como merece a história da química no Brasil. Resume um conjunto de fatos e de marcos históricos numa ótica muito pessoal dos autores, que enxergam a química num contexto mais amplos, não se limitando apenas á ciência e à industria química. Não é a visão de um historiador profissional que se dedica a intender as origens da química. Os autores pertencem á corrente daqueles que acreditam que a química nasce com a elaboração e transmissão de conhecimentos práticos, cujas origens remontam ao domínio do fogo, á confecção de artefatos de cerâmica e ao primeiros processos de tinturaria e de fermentação. Por este ângulo, pode se afirmar que a primeira descrição da química no brasil foi feita por Pero Vaz De Caminha na carta que enviou ao rei Don Manoel para dar notícia da nova terra encontrada. Na carta, considerada por muitos como a "certidão de nascimento do Brasil", o escrivão dar frota de Pedro Alvares Cabral revela todo o seu espanto com as cores vivas ornamentais dos seus abitantes. Impressionou-o o vermelho e a tinta negro-azulada com as quais os indígenas estavam pintados. isso da uma amostra do domínio dos processos de extração de corantes naturais e do tingimento corporal que tinha os habitantes do novo mundo. Eles sabiam como extrair o corante vermelho do urucu (urucum), a Bixa orellana, e a ceiva dos frutos da árvore genipa americana, que ao reagir com a pele, produz uma coloração negro-azulada e com os quais é produzido um licor muito apreciado, ate os dias de hoje, em todo o Brasil. Da descoberta da nova terra ate o século XIX , pode se afirmar que os únicos fatos relacionados à ciência foram protagonizados pelos cronistas que se ocuparam da descrição das virtudes das plantas medicinais da flora nativa, e de elogiarem os ares saudáveis e o clima de terra de Santa Cruz, depois chamava de Brasil. Algumas plantas medicinais brasileiras dos indígenas, descritas pelos cronistas, enriquecem as farmacopeias europeias. O século XIX foi marcado pela presença de grandes expedições e cientistas estrangeiros que vieram para coletar amostras dos três reinos da natureza, para enriquecer as coleções dos museus europeus.
O marasmo científico de Portugal imposto pela força da igreja, liderada, principalmente, pela ordem dos jesuítas, que fizeram da censura o instrumento de controle das publicações científicas na metrópole e, em consequência, em todas as suas colonias ultramarinas, perdurou ate a reforma feita por Sebastião Jose De Carvalho e Melo (1699-1782), conde de Oeiras e, depois marquês de pombal, o primeiro- ministro de D. Jose I . Um dos principais baluartes dos jesuítas, a universidade de Évora, foi extinta em 1759, e a Reforma pombalina, de 1772, levou à criação, na Universidade de coimbra, das faculdades de Matemática e de filosofia natural ( ciências ), e à reforma dos estudos de medicina. novos estabelecimentos científicos se fizeram necessários, originando a construção de novos edifícios destinados ao laboratório químico, ao Observatório Astronômico, à imprensa da universidade e à instalação do núcleo inicial do Jardim Botânico. Antes da reforma Pombalina, no Brasil, assim como em Portugal, a ciência não "existia", diferentemente do que acontecia em outros países da Europa. As únicas discussões científicas ocorriam em algumas poucas academias e sociedades científicas, todas de vida muito efêmera. No Rio De Janeiro, por exemplo, foi criada, em 1786, a sociedade literária do Rio de Janeiro, que funcionou regularmente até 1790, e que se ocupou da discussão de temas científicos, como o metodo para extração da tinta do urucu e a análise de águas, para citar apenas dois assuntos relacionados diretamente coma química, discutidos pelos sócios acadêmicos. Apesar de a produção de açúcar de cana nos engenhos brasileiros ter começado na baia apos 1550,se estendendo depois para os estados de alagoas e pernambuco, e a industria extrativista da mineração ter se iniciado apartir do século XVIII, atividades relacionadas à química eram paticamente inexistentes.
A Chegada Da Família Real: mudanças só começaram no Brasil com a vida de D. João VI e a transferência da corte portuguesa, em 1808, para o Rio de Janeiro. Era o começo de uma nova era. Aulas de químicas começam a ser ministradas na Academia Real Militar em 23 de abril de 1811, na verdade uma extensão da Real, Academia de Artilharia, fortificação e desenho, criada em 1792, por onde de Dona Maria I, rainha de Portugal, no espaço hoje ocupado pelo Museu Histórico Nacional, e nas Escolas de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, criadas com a chegada da família real.
É curioso, face ao atraso científico do país, se de autoria de Vicente Telles, um brasileiro, natural de Congonhas do Campo (MG), o livro Elementos de chimica, cuja primeira parte foi publicada em 1788, com o título completo de Elementos de química oferecidos a sociedade Literária do Rio de Janeiro para o uso do seu curso de química, e a segunda parte, em 1790, um ano depois do livro traité elémentaire de chimie, de Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) que viria a se construir no marco divisor da química moderna . Apesar de avanços para a época, o livro de Vicente Telles, que combatia- a teoria do flogístico, não teve as repercussões significativa que merecia por sua qualidade e atualidade. A importância de Vicente Telles pode ser aquilatada pela criação de uma medalha, que leva o seu nome, pela sociedade Portuguesa de Química, para distinguir químicos portugueses, com até 40 anos de idade, que tenham feito contribuição original nos seus campos de estudos.
Pode-se afirmar que a química começa, no Brasil, com a criação do laboratório Químico-Prático do Rio de Janeiro (1812-1819) cujo propósito era o desenvolvimento de pesquisar químicas com finalidade comercial. O primeiro produto analisado no Laboratório dos Condes- como pode ser chamado o Laboratório Químico-Prático do Rio de Janeiro, porque por sua direção, durante sete anos de existência, passaram o Conde de Linhares (D. Rodrigo de Souza Coutinho, 1755-1812, afilhado do Marquês de Pombal), conde das Galveas (João de Almeida de Melo e Castro, 1756-1814), Conde de Barca (António de Araújo e Azevedo, 1754-1817), e o conde dos Arcos ( Marcos de Noronha e Brito, 1771-1828) - foi o pau-brasil ( Caesalpinia enchinata ) que os portugueses desejavam comercializar com a china. O laboratório também se dedicou ao estudo da preparação do ópio ( Papaver Somniferum), à análise de águas sulforosas e à purificação de aguardente de cana. Outro laboratório de química, criado em 1824 também com objetivos práticos, foi o Laboratório Químico do Museu Imperial e Nacional, idealizado por João da Silveira Caldeira, seu primeiro diretor. Doutro em medicina pela Universidade de Edimburgo Caldeira, aos 19 anos, fez um estágio com os renomados químicos Louis Nicolas Vauquelin (1763-1832) e André Laugier (1770-1832) e com o meneralogista René Just Haüy (1743-1822). Depois de passar por autos e baixos, o Laboratório Químico do Museu teve forte impulso com Ladislau de Souza Mello Neto, que convidou o farmacêutico Theodor Packolt para reorganizá-lo. Na administração do fisiologista João Batista de Lacerda, o Museu Nacional re-estruturado e a parte de química foi dividida nos Laboratório de Química Analítica e Química vegetal, que voltaram a se fundir em 1916, para deixar de ser, em 1931 , uma seção atômica de instituições. Durante sua existência , no Laboratório Químico do Museu foram feitas análises de combustíveis naturais, as primeiras perícias toxicológicas do país, análise e reclassificação de mineiras, e pesquisas fitoquímicas com espécies de flora brasileira.
Peckolt tinha grande reputação científica antes de ser contratado para reorganizar a seção de química do Museu Nacional. Esse farmacêutico alemão, que chegou ao Brasil em novembro de 1848, e desde que pisou em solo brasileiro se dedicou à análise química de plantas, é considerado o pai da fitoquímica brasileira. Esse naturalista estudou plantas brasileiras que diversas famílias, sempre com o propósito de descobrir e comercializar novos remédios vegetais. Os trabalhos científicos de Peckolt integravam uma extensa obra e foram publicados nos melhores períodos europeus, e lhe conferiram as mais altas distinções acadêmicas, tanto no Brasil como no exterior.
Muitos desses trabalhos foram feitos nas suas farmácias, primeiro em Cantagalo cidade Serrada do estado do Rio de Janeiro, e depois na farmácia Peckolt, que funcionou na rua da Quitanda. Pode-se dizer que hoje o que se conhece como química de produtos naturais ( fitoquímica) no Brasil era feita nas boticas do Rio de Janeiro. Neste domínio não havia uma distinção entre química e farmácia. Ezequiel Corrêa do Santos ( 1801-1864 ), considerado por alguns o mais notável farmacêutico brasileiro do século XIX, é outro boticário que se dedica em sua farmácia ao estudo dos componentes químicos de plantas medicinais. Foi Ezequiel Corrêa dos Santos o primeiro a isolar um alcalóide no Brasil, a pereirinha das cascas do pau-pereira (geissospermum vellosi), uma árvore da família das apocinácea. Outro centro de estudos onde se realizava alguns trabalhos sobre ações farmacológicas de plantas foi a faculdade de medicina do Rio de Janeiro, onde se destacou o bacteriologista Domingues José Freire Junior, catedrático de cadeira de química orgânica e biológica, por seus estudos com os alcalóides de Solanum grandiflora.
O marasmo científico de Portugal imposto pela força da igreja, liderada, principalmente, pela ordem dos jesuítas, que fizeram da censura o instrumento de controle das publicações científicas na metrópole e, em consequência, em todas as suas colonias ultramarinas, perdurou ate a reforma feita por Sebastião Jose De Carvalho e Melo (1699-1782), conde de Oeiras e, depois marquês de pombal, o primeiro- ministro de D. Jose I . Um dos principais baluartes dos jesuítas, a universidade de Évora, foi extinta em 1759, e a Reforma pombalina, de 1772, levou à criação, na Universidade de coimbra, das faculdades de Matemática e de filosofia natural ( ciências ), e à reforma dos estudos de medicina. novos estabelecimentos científicos se fizeram necessários, originando a construção de novos edifícios destinados ao laboratório químico, ao Observatório Astronômico, à imprensa da universidade e à instalação do núcleo inicial do Jardim Botânico. Antes da reforma Pombalina, no Brasil, assim como em Portugal, a ciência não "existia", diferentemente do que acontecia em outros países da Europa. As únicas discussões científicas ocorriam em algumas poucas academias e sociedades científicas, todas de vida muito efêmera. No Rio De Janeiro, por exemplo, foi criada, em 1786, a sociedade literária do Rio de Janeiro, que funcionou regularmente até 1790, e que se ocupou da discussão de temas científicos, como o metodo para extração da tinta do urucu e a análise de águas, para citar apenas dois assuntos relacionados diretamente coma química, discutidos pelos sócios acadêmicos. Apesar de a produção de açúcar de cana nos engenhos brasileiros ter começado na baia apos 1550,se estendendo depois para os estados de alagoas e pernambuco, e a industria extrativista da mineração ter se iniciado apartir do século XVIII, atividades relacionadas à química eram paticamente inexistentes.
A Chegada Da Família Real: mudanças só começaram no Brasil com a vida de D. João VI e a transferência da corte portuguesa, em 1808, para o Rio de Janeiro. Era o começo de uma nova era. Aulas de químicas começam a ser ministradas na Academia Real Militar em 23 de abril de 1811, na verdade uma extensão da Real, Academia de Artilharia, fortificação e desenho, criada em 1792, por onde de Dona Maria I, rainha de Portugal, no espaço hoje ocupado pelo Museu Histórico Nacional, e nas Escolas de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, criadas com a chegada da família real.
É curioso, face ao atraso científico do país, se de autoria de Vicente Telles, um brasileiro, natural de Congonhas do Campo (MG), o livro Elementos de chimica, cuja primeira parte foi publicada em 1788, com o título completo de Elementos de química oferecidos a sociedade Literária do Rio de Janeiro para o uso do seu curso de química, e a segunda parte, em 1790, um ano depois do livro traité elémentaire de chimie, de Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) que viria a se construir no marco divisor da química moderna . Apesar de avanços para a época, o livro de Vicente Telles, que combatia- a teoria do flogístico, não teve as repercussões significativa que merecia por sua qualidade e atualidade. A importância de Vicente Telles pode ser aquilatada pela criação de uma medalha, que leva o seu nome, pela sociedade Portuguesa de Química, para distinguir químicos portugueses, com até 40 anos de idade, que tenham feito contribuição original nos seus campos de estudos.
Pode-se afirmar que a química começa, no Brasil, com a criação do laboratório Químico-Prático do Rio de Janeiro (1812-1819) cujo propósito era o desenvolvimento de pesquisar químicas com finalidade comercial. O primeiro produto analisado no Laboratório dos Condes- como pode ser chamado o Laboratório Químico-Prático do Rio de Janeiro, porque por sua direção, durante sete anos de existência, passaram o Conde de Linhares (D. Rodrigo de Souza Coutinho, 1755-1812, afilhado do Marquês de Pombal), conde das Galveas (João de Almeida de Melo e Castro, 1756-1814), Conde de Barca (António de Araújo e Azevedo, 1754-1817), e o conde dos Arcos ( Marcos de Noronha e Brito, 1771-1828) - foi o pau-brasil ( Caesalpinia enchinata ) que os portugueses desejavam comercializar com a china. O laboratório também se dedicou ao estudo da preparação do ópio ( Papaver Somniferum), à análise de águas sulforosas e à purificação de aguardente de cana. Outro laboratório de química, criado em 1824 também com objetivos práticos, foi o Laboratório Químico do Museu Imperial e Nacional, idealizado por João da Silveira Caldeira, seu primeiro diretor. Doutro em medicina pela Universidade de Edimburgo Caldeira, aos 19 anos, fez um estágio com os renomados químicos Louis Nicolas Vauquelin (1763-1832) e André Laugier (1770-1832) e com o meneralogista René Just Haüy (1743-1822). Depois de passar por autos e baixos, o Laboratório Químico do Museu teve forte impulso com Ladislau de Souza Mello Neto, que convidou o farmacêutico Theodor Packolt para reorganizá-lo. Na administração do fisiologista João Batista de Lacerda, o Museu Nacional re-estruturado e a parte de química foi dividida nos Laboratório de Química Analítica e Química vegetal, que voltaram a se fundir em 1916, para deixar de ser, em 1931 , uma seção atômica de instituições. Durante sua existência , no Laboratório Químico do Museu foram feitas análises de combustíveis naturais, as primeiras perícias toxicológicas do país, análise e reclassificação de mineiras, e pesquisas fitoquímicas com espécies de flora brasileira.
Peckolt tinha grande reputação científica antes de ser contratado para reorganizar a seção de química do Museu Nacional. Esse farmacêutico alemão, que chegou ao Brasil em novembro de 1848, e desde que pisou em solo brasileiro se dedicou à análise química de plantas, é considerado o pai da fitoquímica brasileira. Esse naturalista estudou plantas brasileiras que diversas famílias, sempre com o propósito de descobrir e comercializar novos remédios vegetais. Os trabalhos científicos de Peckolt integravam uma extensa obra e foram publicados nos melhores períodos europeus, e lhe conferiram as mais altas distinções acadêmicas, tanto no Brasil como no exterior.
Muitos desses trabalhos foram feitos nas suas farmácias, primeiro em Cantagalo cidade Serrada do estado do Rio de Janeiro, e depois na farmácia Peckolt, que funcionou na rua da Quitanda. Pode-se dizer que hoje o que se conhece como química de produtos naturais ( fitoquímica) no Brasil era feita nas boticas do Rio de Janeiro. Neste domínio não havia uma distinção entre química e farmácia. Ezequiel Corrêa do Santos ( 1801-1864 ), considerado por alguns o mais notável farmacêutico brasileiro do século XIX, é outro boticário que se dedica em sua farmácia ao estudo dos componentes químicos de plantas medicinais. Foi Ezequiel Corrêa dos Santos o primeiro a isolar um alcalóide no Brasil, a pereirinha das cascas do pau-pereira (geissospermum vellosi), uma árvore da família das apocinácea. Outro centro de estudos onde se realizava alguns trabalhos sobre ações farmacológicas de plantas foi a faculdade de medicina do Rio de Janeiro, onde se destacou o bacteriologista Domingues José Freire Junior, catedrático de cadeira de química orgânica e biológica, por seus estudos com os alcalóides de Solanum grandiflora.
A Criação Dos Cursos De Química
Os primeiros cursos de química surgem no Brasil no início da década de 1910. O primeiro curso foi de química industrial, no nível técnico, no Makenzie College que, quatro anos depois, em 1915, se tornou curso de nível superior.
Neste mesmo ano, foi criada a Escola Superior de Química da Escola Oswaldo Cruz. Mas, a explosão dos cursos regulares de química só viria a ocorrer a partir do artigo "façamos químicos", do farmacêutico formado pela faculdade de medicina de Bahia, José de Freitas Machado, publicado, em 1918, na revista de Chimica e Physica e de Sciencias Histórico-Naturais. A presença de Freitas Machado no cenário de química no país estendeu-se até o ano de 1946, quando se aposentou pea escola nacional de química, hoje Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro diretor (1934-1935).
Disciplina de química eram ensinadas nas Escolas Superiores de Agricultura e Medicina Veterinária, fundadas em Pernambuco em 1912, por monges beneditinos. Os currículos destas escolas tinham fortes conteúdos de química, próximo ao modelo pedagógico alemão, da química agrícola de Justus Liebing. Essas escolas, em 1967, se transformou na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Talvez seja esta uma das razões pelas quais tantas agrônomos tiveram e têm grande destaques na ciência química brasileira.
Em 1918, ocorreu a criação do Instituto de Química, idealizado pelo médico Mario Saraiva e por ele dirigido durante vinte anos. Na origem desses institutos, está o laboratório de Defesa e Fiscalização da Manteiga, cujo principal propósito era a análise da manteiga consumida no Brasil, toda ela importada da França até fins de década de 1920.Esse instituto, vinculado ao ministério da agricultura, indústria e comércio, se tornou, depois de muitas mudanças ao longo do tempo, a principal instituição científica dedicada ao estudo da química de pantas brasileiras e o berço da fitoquímica atual. O núcleo liderado por Walter Mors, Oscar Ribeiro, Otto Gottlieb, Mauro Taveira Magalhães e Benjamin Gilbert, no instituto de química Agrícola (IQA), teve grande reconhecimento científico internacional até ser extinto em 1962. Com a extinção do IQA, Walter Mors e Benjamin Gilbert, a convite do professor Paulo da Silva Lacaz, foram para a Faculdade de Farmácia da Universidade do Brasil, na Praia Vermelha, onde fundaram o Centro de Pesquisas de Produtos Naturais (CPPN) que, depois de sua transferência para a Cidade Universitária da Ilha do Fundão , se transformou no Núcleo de Pesquisas (NPPN). Otto Gottlieb, foi participar da implantação do Departamento de Química da Universidade de Brasília.
Em 1922, foi criada a Sociedade Brasileira de Chimica como uma das decisões do primeiro Congresso Brasileiro de Química, que ocorreu naquele ano, no bojo das celebrações do primeiro centenário da independência do Brasil. Em 1933, a grafia foi alterada de chimica para química, ea Sociedade existiu até 1951. Seu primeiro presidente foi José de Freitas Machado, após a presidência provisória do professor Daniel Henninger, da Escola Politécnica.
Um dos marcos da química brasileira foi a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) , quando da fundação formal da Universidade de São Paulo (USP), em 25 de janeiro de 1934, mediante a reunião das faculdades isoladas existentes.
Convidado pelo professor Teodoro Ramos, veio para a química de FFCL, o professor Heinrich Rheinbolft, neto do famoso químico Heinrich Caro.com extensa bagagem científica e 43 anos de idade ,Rheinboldt e Heinrich Hauptmann, outro pesquisador alemão, este com 29 anos, iniciaram a química moderna brasileira. O primeiro doutor formado pela FFCL foi Simão Mathias, com a tese "Sobre mercaptanas bivalentes e sulfeto-dimercaptanas", defendida em janeiro de 1942 (19). Um ano antes da criação da FFCL da USP, foi criada a Escola Nacional de Química da Universidade do Brasil, subordinada à Diretoria Geral de Produção Mineral do Ministério da Agricultura.
Outro marco importante foi a criação, em 1959, do Instituto de Química da Universidade do Brasil. O regimento deste instituto só foi aprovado em 1962. Participaram de sua elaboração os professores João Christóvão Cardoso (FNFi), Athos da Silveira Ramos (catedrático da Escola Nacional de Química e da FNFi) e João Cordeiro da Graça Filho (Catedrático da Escola Nacional de Engenharia). O primeiro diretor-presidente do Instituto foi o professor Athos da Silveira Ramos (15). A pós-graduação nos moldes da que vige hoje no país nasceu em 1963 no Instituto de Química, quando foram criados os cursos de química orgânica e de bioquímica. Outro laboratório de grande destaque nas atividades científicas da área de química foi o Laboratório da Produção Mineral (LPM), do Departamento Nacional de Produção Mineral do Serviço Geológico Brasileiro. Chegou ao LPM em 1940, a convite do seu diretor Mario Abrantes da Silva Pinto, o químico austríaco Fritz Feigl, para criar o núcleo de microquímica. Feigl trabalhou nesse laboratório até se aposentar, em 1961. O legado deixado por Feigl com os seus Spot Tests – que o professor Claudio Costa Neto prefere chamar de Ensaios de Feigl – são um marco da química brasileira (20). Valendo-se de uma técnica de grande simplicidade e boa sensibilidade analítica, Feigl, com seus ensaios, publicou centenas de artigos científicos nos melhores periódicos internacionais. Autor de vários livros, editados em diferentes idiomas, Feigl é, até hoje, um dos químicos mais importantes que trabalhou no país. Dois de seus trabalhos merecem destaque pelo sucesso e aplicação industrial que tiveram: o isolamento de cafeína a partir dos extratos de café concentrados, que resultou na produção de cerca de 500 toneladas dessa substância – produto escasso no fim da Segunda Guerra Mundial, e cuja demanda no mercado internacional era muito grande; e o importante processo que Feigl desenvolveu para a solubilização de fosfato contido na bauxita brasileira (21). A fundação da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), em 1977, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fecha um ciclo da história da química no Brasil. A partir da refundação da SBQ, cuja origem remonta ao ano de 1922, o mesmo ano da Semana de Arte Moderna e da Fundação do Partido Comunista Brasileiro, é iniciado um novo ciclo. O PAPEL DO PADCT E DA UAB Não se pode deixar de mencionar o papel importante do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e do Plano de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT) que incentivou o ensino e o progresso da química brasileira. O PDE visou a expansão pública da educação superior e, através da Universidade Aberta do Brasil (UAB), tem levado quase duas centenas de cursos em diferentes modalidades, como licenciatura, bacharelado, especialização e extensão, a diferentes regiões do Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país. Na UAB estão credenciadas 92 instituições de ensino superior que têm disponibilizado cerca de 586 polos para o desenvolvimento de atividades presenciais, como as aulas práticas que o curso de química exige (22). Já o PADCT é um verdadeiro divisor de águas na química brasileira. Há o antes e o depois do PADCT. Graças a este plano, a química teve um extraordinário desenvolvimento e hoje é, dentro da grande área de ciências exatas, a que mais cresce no país.
Em 1922, foi criada a Sociedade Brasileira de Chimica como uma das decisões do primeiro Congresso Brasileiro de Química, que ocorreu naquele ano, no bojo das celebrações do primeiro centenário da independência do Brasil. Em 1933, a grafia foi alterada de chimica para química, ea Sociedade existiu até 1951. Seu primeiro presidente foi José de Freitas Machado, após a presidência provisória do professor Daniel Henninger, da Escola Politécnica.
Um dos marcos da química brasileira foi a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) , quando da fundação formal da Universidade de São Paulo (USP), em 25 de janeiro de 1934, mediante a reunião das faculdades isoladas existentes.
Convidado pelo professor Teodoro Ramos, veio para a química de FFCL, o professor Heinrich Rheinbolft, neto do famoso químico Heinrich Caro.com extensa bagagem científica e 43 anos de idade ,Rheinboldt e Heinrich Hauptmann, outro pesquisador alemão, este com 29 anos, iniciaram a química moderna brasileira. O primeiro doutor formado pela FFCL foi Simão Mathias, com a tese "Sobre mercaptanas bivalentes e sulfeto-dimercaptanas", defendida em janeiro de 1942 (19). Um ano antes da criação da FFCL da USP, foi criada a Escola Nacional de Química da Universidade do Brasil, subordinada à Diretoria Geral de Produção Mineral do Ministério da Agricultura.
Outro marco importante foi a criação, em 1959, do Instituto de Química da Universidade do Brasil. O regimento deste instituto só foi aprovado em 1962. Participaram de sua elaboração os professores João Christóvão Cardoso (FNFi), Athos da Silveira Ramos (catedrático da Escola Nacional de Química e da FNFi) e João Cordeiro da Graça Filho (Catedrático da Escola Nacional de Engenharia). O primeiro diretor-presidente do Instituto foi o professor Athos da Silveira Ramos (15). A pós-graduação nos moldes da que vige hoje no país nasceu em 1963 no Instituto de Química, quando foram criados os cursos de química orgânica e de bioquímica. Outro laboratório de grande destaque nas atividades científicas da área de química foi o Laboratório da Produção Mineral (LPM), do Departamento Nacional de Produção Mineral do Serviço Geológico Brasileiro. Chegou ao LPM em 1940, a convite do seu diretor Mario Abrantes da Silva Pinto, o químico austríaco Fritz Feigl, para criar o núcleo de microquímica. Feigl trabalhou nesse laboratório até se aposentar, em 1961. O legado deixado por Feigl com os seus Spot Tests – que o professor Claudio Costa Neto prefere chamar de Ensaios de Feigl – são um marco da química brasileira (20). Valendo-se de uma técnica de grande simplicidade e boa sensibilidade analítica, Feigl, com seus ensaios, publicou centenas de artigos científicos nos melhores periódicos internacionais. Autor de vários livros, editados em diferentes idiomas, Feigl é, até hoje, um dos químicos mais importantes que trabalhou no país. Dois de seus trabalhos merecem destaque pelo sucesso e aplicação industrial que tiveram: o isolamento de cafeína a partir dos extratos de café concentrados, que resultou na produção de cerca de 500 toneladas dessa substância – produto escasso no fim da Segunda Guerra Mundial, e cuja demanda no mercado internacional era muito grande; e o importante processo que Feigl desenvolveu para a solubilização de fosfato contido na bauxita brasileira (21). A fundação da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), em 1977, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fecha um ciclo da história da química no Brasil. A partir da refundação da SBQ, cuja origem remonta ao ano de 1922, o mesmo ano da Semana de Arte Moderna e da Fundação do Partido Comunista Brasileiro, é iniciado um novo ciclo. O PAPEL DO PADCT E DA UAB Não se pode deixar de mencionar o papel importante do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e do Plano de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT) que incentivou o ensino e o progresso da química brasileira. O PDE visou a expansão pública da educação superior e, através da Universidade Aberta do Brasil (UAB), tem levado quase duas centenas de cursos em diferentes modalidades, como licenciatura, bacharelado, especialização e extensão, a diferentes regiões do Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país. Na UAB estão credenciadas 92 instituições de ensino superior que têm disponibilizado cerca de 586 polos para o desenvolvimento de atividades presenciais, como as aulas práticas que o curso de química exige (22). Já o PADCT é um verdadeiro divisor de águas na química brasileira. Há o antes e o depois do PADCT. Graças a este plano, a química teve um extraordinário desenvolvimento e hoje é, dentro da grande área de ciências exatas, a que mais cresce no país.
CONCLUSÃO As escolhas de marcos históricos são sempre perigosas e arbitrárias em qualquer campo de estudo. Os critérios de escolha dependem sempre do olhar de quem faz as escolhas e da interpretação que faz da própria história. Este ensaio são recortes temporais selecionados de artigos científicos e de livros que tratam da história da química brasileira. Não se recorreu a fontes primárias e nem a pesquisas em arquivos. De todo modo, o objetivo dos pesquisadores foi resgatar um segmento da história da química brasileira, apresentando, inicialmente, as aplicações dos corantes naturais descobertos no período de colonização, passando pela criação de diferentes laboratórios para análises químicas direcionadas para o desenvolvimento do país e chegando à consolidação da química como ciência representativa, através da fundação da SBQ. Além disso, demonstrar a importância da química de produtos naturais, o estopim para o desenvolvimento da química brasileira que, hoje em dia, está se tornando menos clássica e mais aplicada. As substâncias isoladas de plantas estão servindo de modelo para a produção de novos medicamentos sintéticos, e os extratos, para a obtenção de medicamentos fitoterápicos. Cada vez mais, o consumo de plantas medicinais e fitoterápicos é estimulado pelo governo, que tem incentivado a fitoterapia como alternativa no tratamento de algumas doenças, baseado no conhecimento de comunidades tradicionais e indígenas acerca das plantas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2. Carrara Jr., & Meirelles, H. A indústria química no Brasil 1500-1889. Vol. 2. 968p. Metalivros. 1996.
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